terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

https://www.youtube.com/watch?v=QfU1oRed6gQ
Pura Vida!
Bem vindos ao Paraíso!

Quem ainda não conhece a Costa Rica, rainha da Biodiversidade,  é altura de marcar viagem!


Para os que já visitaram este país da américa central  que aboliu o exercito em 1948 e transformou as bases militares em escolas, é hora de voltar!  



http://www.facebook.com/Hiqui-Maleku-N%C3%AD-Ur%C3%ADj%C3%ADfa-Tafa-596714410447204/?fref=ts


Cultura, tradição e beleza indígena!

A minha querida amiga Hiqui honra a memória dos seus antepassados Maleku mantendo viva sabedoria milenar e preservando um património mundial que é de todos 


Visita obrigatória aos que visitam o país da Pura Vida! 



quarta-feira, 4 de maio de 2011


 Arte Indígena  

Peças de Artesanato MALEKU  já estão à venda na Galeria NAMU
, em San José 


http://galerianamu.com/category/shop/indigenous-arts/maleku-arts-crafts

terça-feira, 29 de julho de 2008

VOLUNTARIADO COSTA RICA 2020







Programa de VOLUNTARIADO Internacional  2020!!!!
                                              
Há ÁRVORES para Plantar! 

Estão abertas as inscrições.


Os contactos devem ser feitos directamente para a Costa Rica, para LUIS DENIS. 


O Centro agradece a colaboração de pessoas interessadas em fazer Voluntariado por um período mínimo de duas semanas

Esta é reportagem com as  aventuras dos voluntários portugueses Daniel e Helder, que em 2009 largaram os empregos, deixaram as famílias, e partiram para a Costa Rica, para, entre outros, participarem neste projecto:



Em 2008 vários voluntários portugueses participaram neste projecto.


Este é o texto da voluntária Ana Pais:


"No Centro Ecológico Maleku Araraf temos problemas com pessoas que caçam dentro das nossa terras. A caça é proibida na Costa Rica e se alguém nos puder ajudar com doações ou donativos de equipamento, agradecemos  câmaras de video vigilância, para preservar o pouco que temos." 




                              Luis Dennis Castro Alvarez                                                                              
                                

                                  Centro Ecológico Maleku Araraf



O que se pede aos voluntários: falar castelhano. 

Para confirmar a presença neste projecto o Centro Ecológico Araraf solicita o envio por e-mail de cópia do bilhete de viagem. 

Contacto: LUIS DENIS CASTRO ALVAREZ  
506 88-39-05-40  
506 24-64-07-98


















As áreas de voluntariado são:


1- ÁRVORES E VIVEIROS - Reflorestar - Plantar árvores e plantas que se encontram atualmente em perigo de extinção e das quais estes índios fabricam as suas vestes tradicionais, o seu artesanato, instrumentos musicais, alimentação, medicina. Criar um jardim botânico de plantas medicinais, usadas tradicionalmente para prevenir e curar doenças.


2 - LIMPEZA - Limpar e manter cuidados os jardins do centro e os “senderos”, caminhos bem determinados, que permitem aos viajantes e turistas poder caminhar na floresta primaria e conhecer inúmeras espécies de animais e plantas endémicas.

3 - ARTESANATO – Acompanhar todo o processo de fabrico manual e artesanal das peças de artesanato, talhar, esculpir e pintar (máscaras, “pupas”, paus de chuvas, tambores, arcos e flechas, cerâmica, etc.)


4 - INFORMÁTICA / BIOLOGÍA – Apoio para identificação e registo de diversas espécies animais, plantas, rios, etc., em idioma maleku, espanhol e científico. Indispensável trazer câmara fotográfica e computador pessoal. (Adaptadores de corrente eléctrica podem ser comprados em San José)






O centro oferece: Alojamento, Alimentação e Diversão!

Alojamento em casa de cimento muito simples, em quartos  onde se podem colocar colchões, WC, água canalizada, electricidade, máquina de lavar roupa. Trazer toalhas de banho pessoal, saco camas e rede anti-mosquitos. Possibilidade de acampar. Para acampar indispensável trazer tenda e acessórios de campismo, como saco cama, colchão, lanterna, etc. 



Alimentação composta por três refeições, pequeno almoço, almoço e jantar, constituídas essencialmente por alimentos tradicionais indígenas, frutas tropicais, cocos, bananas, abacates, papaias... Deliciosos tubérculos como yuca, ñame, ñampi, tisqique, milho, palmito, feijão., arroz... E peixe, para os não vegetarianos. Diversão consiste  em caminhadas na floresta primária e banhos nos rios que ficam dentro da reserva.

As visitas ou tours a sítios atractivos fora da reserva (como por exemplo, vulcões, hot springs, cascatas, rio celeste, canopy, etc) poderão, se pedidas com antecedência, ter os índios como guias mas todas as despesas serão pagas pelos voluntários. Na reserva, a cerca de dois km do Centro Ecológico Araraf existem uma mercearia e um telefone público, para telefonar a melhor opção será comprar cartões de chamadas internacionais, à venda em toda a parte. 

A cerca de 20 minutos da reserva, em Guatuso, pode-se encontrar: Internet, fax, centro de cópias, banco nacional com maquina Multibanco, correios, clínica médica, supermercados, lojas de roupa, calçado, macrobiótica, estação de serviço. Em La Fortuna, a cerca de uma hora em bus, será possível alugar automóveis, motos, quads, etc.  

Chegar à Reserva: Por bus, autocarro público - desde a capital, San José, apanhar bus com destino a La Fortuna, Guatuso, na estação (parada) de San Carlos . Depois de chegar a La Fortuna apanhar bus para Guatuso(fica a cerca de uma hora e pouco). Chegando a Guatuso, a melhor opção para chegar à reserva é por táxi, cerca de 20 minutos, com custo de 10 dólares. Por bus, perguntar pelo bus para Palenque Tonjibe, mais demorado, cerca de 1 dólar. Serviço não está disponível aos sábados e domingos, pois é o bus escolar.Uma aventura! 

Por carro, tomar direcção para San Ramon, depois seguir para La Fortuna, na estrada que liga La Fortuna a Guatuso virar à esquerda à vista do sinal pintado a mão “ Bien venidos a reserva indígena margarita e tonjibe”. 

Por serviço de transporte rodoviário privado contactar com bastante antecedência http://www.interbusonline.com/ ou http://www.graylinecostarica.com/. Por avioneta, mais rápido e mais caro, por favor consultar informação em http://www.natureair.com/ e http://www.flysansa.com/



Onde ficar, comer, e transportes na capital, San José:


À chegada recomendamos o serviço de táxi do aeroporto, junto à porta de saída. Nos táxis públicos pedir sempre para ligar a “maria” (contador). Durante o dia é seguro andar a pé no centro da cidade, nalgumas zonas atenção aos carteiristas. De noite mais vale jogar pelo seguro e viajar sempre de táxi. 


Hostel Casa Ridgway – http://www.amigosparalapaz.org/ – cerca de 10 dólares por pessoa em dormitório com pequeno-almoço. 


Hotel Brilla Sol - http://www.hotelbrillasol.com/ – cerca de 50 dólares quarto. Ao lado do aeroporto, 20 m da capital. Conveniente fazer reserva antecipadamente. Na recepção dos hotéis haverá sempre alguém feliz por prestar todas as informações solicitadas, além de mapas da cidade. 


Perto do Hostel Casa Ridgway encontra-se o restaurante SHAKTI com excelente opções naturais, locais e vegetarianas. Também ao lado desde Hostel, na Plaza de Democracia, localiza-se o Museu Nacional, com um jardim das mariposas que recomendamos vivamente. 


(http://www.museonacional.com/) 


Sugerimos igualmente pelo menos uma visita ao Mercado Central, para sentir o pulsar e a vibração da capital. Na capital encontra varias agências de “rent a car” e alguns centros comerciais modernos com lojas de marca e supermercados onde se pode comprar tudo o que faz falta.

Trazer: 


Acessórios pessoais de higiene e pequeno estojo de primeiros socorros, etc. 

Adaptador de corrente eléctrica.  Repelente de insectos, rede mosquiteira, protetor solar, cama de rede leve, etc. Binóculos, roupa leve e confortável para muito calor e também umas mangas compridas para temperaturas mais frescas, calçado todo-o-terreno, poncho para a chuva, boné, etc. 

Na Costa Rica existe a marca Bioland com vários produtos naturais, desde sabonetes e cremes, a massas e arroz integral, etc.  

COSTA RICA


Situada entre a Nicarágua e o Panamá, no coração da América Central e banhada pelo Oceano Pacífico e pelo Atlântico na costa do Caribe, esta nação orgulha-se de ter sido o primeiro país do mundo a dar um passo histórico rumo à paz com a abolição do exército e dos militares no final da década de 40. 

Na manhã de 1 de Dezembro de 1948, o Presidente, José Figueres Ferrer, aboliu as suas forças armadas e substituiu as bases militares por escolas, declarando oficialmente dissolvido o Exército Nacional.
O Exército Regular Costa Rica entregou a chave do quartel às escolas, para ser convertido num centro cultural.

Desde então o país investiu fundos do exército em educação, saúde e pensões. Costa Rica é conhecida como a “Suíça da América Latina”. A esperança média de vida tem um valor bastante alto, e a taxa de alfabetização é de 97%. 

De acordo com o Happy Planet Index, os “Ticos”, costariquenhos são o povo mais feliz do planeta.

Costa Rica é também um líder mundial em sustentabilidade, pegada ecológica e protecção ambiental.

Costa Rica é um paraíso para os amantes da Natureza já que conserva cerca de 6% da Biodiversidade do planeta Terra!

Pretende ser o primeiro país em desenvolvimento a deixar de ser dependente de carvão, até 2021. O governo costarriquenho usa os impostos cobrados sobre a venda de combustíveis fósseis para pagar a protecção das florestas.

Quase todo o território é protegido. Ao todo são  32 parques nacionais, 51 refúgios de vida silvestre, 13 reservas florestais e 8 reservas biológicas.

Quatro cordilheiras cruzam o país de norte a sul.


Estas cordilheiras oferecem uma paisagem deslumbrante e diversa com vulcões activos com lava incandescente, montanhas, bosque nubloso e florestas primárias, vastas planícies, rios, cascatas, ilhas e praias tropicais de sonho.

O clima inter tropical divide-se em duas épocas, a seca (de Dezembro a Maio) e a estação das chuvas (de Maio a Novembro).

“Pura vida! “ é a expressão nacional que caracteriza a alegria natural dos seus habita. Os “ticos” são amáveis e quase sempre dispostos a ajudar quem os visita. O idioma oficial é o espanhol, embora cada povo indígena tenha ainda o seu próprio idioma. 


A moeda nacional é o Colon. 1 Euro equivale a cerca de 600 Colones. Aceita Euros, Dólares e cartões bancários como Visa, Visa Electron, etc. Há máquinas de Multibanco. 


A diferencia horária para a Europa é de 6 horas menos. 

O prefixo para telefonemas internacionais é 00 506.




HISTÓRIA E CULTURA MALEKU

UMA LENDA ANTIGA DESTA TRIBO

“ CARACCHE”

Uma vez um índio semeou umas sementes de cacau e acontece que as frutas desapareciam misteriosamente.

Um dia, o índio escondeu se e viu umas pessoas muito pequeninas chegar ao pé da árvore.

Como não chegavam à árvore foram subindo um por cima do outro até alcançar as frutas.

Conta esse mesmo índio que nesse dia se descobriu finalmente como se faziam os cacaus.

Quando os “ caracche” (duendes) viram o índio baixaram-se e saíram a correr...

MALEKU” SIGNIFICA “YO SOY YO MISMO”



Os índios Maleku outrora caçadores, conhecidos como “os índios guerreiros do rio frio” habitam a região norte do país, na província de Alajuela, entre os Vulcões Arenal e Tenório.

Apenas foram descobertos pelos conquistadores há cerca de duzentos anos devido à sua extraordinária capacidade de se ocultar e camuflar na paisagem.

Viviam em cerca de de 16 palenques, cada um com o seu próprio rei ou shaman, e em total harmonia com a natureza.

Os índios Maleku identificam-se completamente com todos os animais e ainda hoje acreditam que todas as pessoas tem dentro de si o espírito de um animal.

Actualmente já não praticam caça, pois muitas espécies estão ameaçadas,

Distribuídos em três palenques, Sol, Margarita e Tonjibe, cultivam milho, yuca, plátano e pejibaye. Praticam pesca nos rios.

A uma árvore se deve o quase total desaparecimento desta tribo.

Milhares de índios perderam a vida numa luta com povos da Nicarágua a defender a “hule”, a chamada árvore-da-borracha.

Há cerca de dois séculos, lutando apenas com machados, arcos e flechas contra armas de fogo não puderam evitar o massacre e a perda de território.

Apesar disso, hoje não guardam qualquer rancor contra nicaraguenses, considerados como “irmãos”.

Esta tribo enfrenta um grave problema genético.

Actualmente restam apenas cerca de 600 indígenas, quase todos parentes entre si, o que impossibilita os matrimónios e a descendência dentro da comunidade.

Outro dos problemas que enfrentam é a luta pelo direito à terra, aos seus territórios sagrados. A lista é grande.



Os Malekus são pacíficos e dóceis, bastante reservados, tem idioma próprio e grande parte da cultura e tradições estão bem conservadas.
Algumas dessas tradições são no entanto sagradas, e por isso mesmo secretas.

Os anciãos da tribo desconhecem praticamente o idioma espanhol e são muito reservados, especialmente no que toca a ser fotografados.

Actualmente e felizmente, as crianças indígenas Maleku aprendem o seu idioma maleku jaika e sua cultura desde muito cedo, e alguns só mais tarde o espanhol.

ECO TURISMO NA COSTA RICA




A Costa Rica é um paraíso natural com cerca de 6% da biodiversidade do nosso planeta!

Banhada pelos Oceanos Pacífico e Atlântico possui praias de sonho, florestas virgens e vulcões em actividade.

É morada permanente de mais de 200 espécies de mamíferos, cerca de 1.500 espécies de orquídeas e de árvores, mais de 190 tipos de bromélias, mais de 7.000 espécies de plantas e arbustos, cerca de 900 espécies de aves nativas, mais de 35.000 espécies de insectos (com cerca de 2.000 espécies de borboletas diurnas e cerca de 4.500 nocturnas), pelo menos 160 espécies de anfíbios, cerca de 220 espécies de répteis e um pouco mais de 1.000 espécies de peixes, entre muitos outros seres.

Neste pequeno país situado entre a Nicarágua e o Panamá existem várias opções para passar férias. Nós preferimos as mais ecológicas!

Das 24 Reservas Indígenas criadas pelo governo apenas meia dúzia conserva vivos os costumes e tradições ancestrais, como as crenças, as cerimónias e os idiomas.

Maleku é uma tribo da Costa Rica localizada na Reserva Indígena de Guatuso, no norte do país.

Cerca de 600 indígenas habitam os três “palenques”, Sol, Margarita e Tonjibe.

Actualmente, a economia desta comunidade assenta na venda de artesanato (em todas as famílias existe pelo menos um artesão) e de alguns projectos de turismo ecológico e cultural.

As casas típicas, os “ranchos” foram substituídas por moradias mais modernas oferecidas pelo governo (não respeitando os costumes da tribo, como o fogo, presença permanente, indispensável e sagrada em todas as moradias, ou o costume de enterrar os mortos dentro de casa, no chão de terra).

No entanto, ainda é possível desfrutar e sentir a boa energia da natureza transposta para a construção tradicional à base de bambu e folhas de palmeira.

A sua dieta é bastante saudável e equilibrada, mas recentemente tem sofrido alterações dramáticas com a globalização e com a destruição dos recursos naturais.
O prato preferido dos Malekus continua a ser fruta, vegetais, raízes e tubérculos, e peixe. A caça tem vindo a diminuir radicalmente, o que se deve essencialmente, à ameaça de desaparecimento de muitas espécies. Entre elas, os próprios Malekus, pois também enfrentam um grave problema genético por serem poucos e os laços familiares já não permitirem o matrimónio e os filhos dentro da tribo.

Recentemente, com receio de que a desflorestação e a globalização acabem por destruir o que lhes resta de mais sagrado, os Malekus resolveram partilhar alguns tesouros da sua herança cultural.

Abriram aos turistas as portas das suas casas, dos seus corações e das suas tradições.

Todos estes projectos fazem parte de uma visão ecológica orientada para a protecção e conservação quer dos recursos naturais, muitos deles ameaçados de extinção, quer da herança cultural, além da própria sobrevivência económica da comunidade.